Itapecerica completa 222 anos de emancipação


Tradicional desfile realizado em comemoração ao aniversário da cidade

No dia 20 de novembro Itapecerica completa 222 anos de emancipação, passando de arraial à vila. “Era, então, de tal modo notável o progresso de São Bento do Tamanduá, que, em 20 de novembro de 1789, sendo governador o visconde de Barbacena, foi elevada à categoria de vila, dando-lhe posse o dr. Luís Ferreira de Araújo e Azevedo, desembargador da Comarca do Rio das Mortes”, relata Carlos Antônio Gondim no livro Memorial do Legislativo de Itapecerica.

Alguns meses depois da emancipação, mais precisamente em 18 de janeiro de 1790, foi instalada oficialmente a primeira Câmara da cidade, sendo composta pelo sargento-mor Domingos Rodrigues Gondim (juiz ordinário e administrador), Antônio Garcia de Melo, alferes José Joaquim Carneiro, José Ferreira Gomes e Antônio Joaquim de Ávila (vereadores). O nome Itapecerica foi instituído pela Lei nº 2.995, de 19 de outubro de 1882. De origem tupi, Itapé-Cyryca quer dizer “corredeira que forma um lençol de água sobre uma pedra lisa”, de acordo com Joaquim Ribeiro Costa, em Toponímia de Minas Gerais.

Conheça mais sobre a história da Câmara e do Município de Itapecerica, no livro Memorial do Legislativo de Itapecerica, de Carlos Antônio Gondim e Geraldo Magela Gondim Lopes.

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“A vila reanimou-se, o município expandiu-se. Avolumando-se, de ano para ano, o casario, construíram-se novos templos e, entre estes, o de São Francisco de Assis, de alentadas dimensões para a época. A divisão da Comarca do Rio das Mortes já era cogitada pelo Governo Geral da Capitania de Minas, como forma de facilitar a administração da justiça. Assim foi proposta a criação da Comarca do Rio Grande com sede em Tamanduá, o que aconteceu em 20 de novembro de 1789, tendo sido instalada em 18 de janeiro de 1790, com a fixação do pelourinho, nomeação do capitão-mor e posse da primeira Câmara.” Memorial do Legislativo de Itapecerica, pág. 86.

FOTOS: Arquivo de Josyany Garcia


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